quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Romantismo Inapropriado

Comecei hoje colocando o título,porque achei que deveria ser assim,logo de cara,mesmo que o desenrolar desse texto não tenha qualquer ligação com nosso humilde título.
Ah,ultra romantismo.
...
(minha mente está incapacitada hoje)
. . .
....
A Cássia.Não quero falar dela mas,parece que tudo volta à isso. À essa. À ela. E-l-a junto com ela,apenas.
Elas : Eu e mim . Mim e eu. Ela,eu e mim. Você e eu e ela e mim e eu novamente.
Egoísmo.Eu juro que eu sei que sou esgoísta nata mas,pelo menos eu reconheço isso. Posso tentar mudar mesmo eu não conseguindo. Sou egoísta. Sou uma exagerada egoísta romântica sensível e inapropriada. Será que o romantismo se voltaria e mim mesma?
O fato é que eu sendo egoísta,eu não sei perder. Eu sou mimada. Sou filha mais nova e filhos mais novos tendem a isso: merecem devida atenção,são mais cabeça no ar e aquela baboseira toda.
- O romantismo.
O Romantismo é uma escola literária que eu nunca gostei muito. Acho um tanto inútil,nada realista,exagero,coito,etc. Mas ( sempre tem um mas) ao mesmo tempo parece que tudo se volta a isso. A fuga dessa realidade cruel e nojenta. Os sonhos,a vida paralela interna ambígua e chocante.A vida real vivida superficialmente. O coração TUM TUM a mil por hora de um momento para outro em questão de segundos.
Então parei e vi que,na verdade,isso existe em cada um.Por mais que negue e fale: "Apaixonar-me? Nunca.Eu quero é curtir. "
E aí você sente que lá dentro do mais profundo sentimento,da veia mais longe e sangrenta,pulsa o romantismo inapropriado. O escuro e escondido romantismo temido. O medo.
Me-do romântico do real distorcido.
É assim. Sofre e sofre e sofre. Porque é bonito,é belo,porque é da natureza.
Se não fosse o sofrimento e a dor,o que seria da felicidade?
NADA,coitada.
Tudo termina em nada e recomeça mais inapropiado ainda. É um ciclo vicioso de pessoas e sentimentos. É romântico exagerado.
- jogo-me aos teus pés.
- mordo seus braços
- beijo-lhe as mãos
- choro de saudade
- tranco-me no quarto
- bebo suas lágrimas
- mando-lhe cartas e cartas
E ninguém vê mesmo.
No fundo natural,o homem é pura sacanagem e romantismo.

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