terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Não tem pé nem cabeça

Vai,Cássia....vai. Se quebra.
Auto flagelação
de tormentos próprios
quando meus olhos não se cansam nunca
o que nunca vai acontecer

a chuva aqui cai
e o som ja me é abafado
o som é amigo
da minha unica inimiga: eu

Vai Cássia,ser alguém na vida
põe essas pernas para andar
os braços para abraçar
e caminha pela vida florida
de flores murchas

sete cabeças
caí no meio da rua e vinha um carro
uma charrete com cavalos enigmáticos
Morri.

Eu cansei de querer beber leite envenenado
de balas e doces
chocolates de padaria


Vai Cássia,vá tomar água.


E eu assim com os olhos cansados e aguados
pela unica razão de aguarem

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