segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

- Faço da água vinho

Nossa,como eu não aguento mais. Eu não me aguento mais,ó meus irmãos.
Quero calma. Quero paz.
Esqueça-me,por favor. Esqueça-se,pelo amor de Deus. Eu quero me esquecer.
Esquecer. Esquecerei. Esqueci. Es-que-ça.
Verbo Bonito.
Maiores que eu.
Pelo amor de Deus,eu implooooro,eu rogo,eu ajoelho.
Eu rodo a baiana.
Eu desço o barraco,eu desço do salto.
Eu esperneio e arranco meus cabelos.
Eu me quebro,me lasco,me fodo.
Eu erro.Seja qualquer erro,qualquer nota falsa de dinheiro.
Eu como pregos.Corto minha unha no vivo. Bebo água fervendo...mas
Mas,peço,peço com toda a voz imunda e rouca desse mundo que venha o esquecimento.
Que apague qualquer palavra escrita em seu caderno.
Eu farei o mesmo comigo mesma.
Por favor,Cássia.Sou eu quem te peço.
Voe para o oceano e pule até o fundo.
Eu juro que tem um cisco imenso no meu olho. Mas eu fui ver no espelho e não era nada e ele estava vermelho rosado. Branco vermelho rosado o meu olho estava. Não é bonito.Só é encantador.Mas é feio.
Por favor.Bebo álcool puro e faço da água vinho mas,não sorria.

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