terça-feira, 25 de maio de 2010

Carta à Lerelovisky. Vulgo Lere Lere.

Venha logo, morena
A saudade é grande

pesa, lembra
Venha logo, menina

brincar de pipa, fazer piquenique
morrer de rir, dançar igual filme

na nossa lavoura imaginária.
Na nossa bolha teatral.

Quanta saudade. Até do burrinho
e das palmas
e do feijão da sua mãe.
Venha logo, que tá todo mundo te esperando,
cantando Adriana, Biscate
ou Telegrama. Venha venha venha.
Fico meio sem graça sem você, triste, tristinha,
mais solitária que um paulistano.
Que você sabe, isso aqui é um mar que te engole.
Mas todos juntos, mas nós com nosso carinho
e amor e amizade
a gente se ajuda.
Venha que to te esperando de braços abertos
e camera na mão.


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