À minha dor que me come
Ao canto oprimido
À Marília de Dirceu
À paixão que acabou
Às lágrimas que derramei
Às cartas escritas
palavras
palavras
Ao ódio e paixão
À paixão que me enganou
Aos perfumes que me seguem
Ao cabelo que me enrolou
palavras
palavras
Às mentiras sinceras
Às raspas e restos
Ao uso
Ao submerso
À mim
cravada
esmagada
um grito interno
um estouro imenso
À minha dor novamente
Aos meus olhos cegos
minhas mãos sem outras mãos
meu peito aberto
ao verme que engana
ao Céu
À dor
À dor
À dor
um brinde
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