sábado, 4 de julho de 2009

Inteira

Ela era, além de tudo, uma energia muito forte, que tomava conta de mim, como se me erguesse muito alto e me atirassse para bem longe.
Sabe, dessas mulheres que tem muito mais do que ser apenas mulher? Por dentro, por fora, em volta, tudo a fazia tão única e arduamente bela. Me doía toda essa integridade que ela tinha. Me doía ainda mais que às vezes isso se quebrava, e eu quebrava junto também, sem querer, mas era inevitável não ser atraída, como um imã, como um fogo no combustível. Era inevitável não me queimar nesse mar ardente de desejo e uma pitada de paixão. Pitadinha. O Amor era frio.

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