Olá meu querido, adorado, venerado e melhor amigo: blog.
Porque se há 'alguém' que me faz sentir aliviada é esse muquifo empoeirado e bagunçado, aos moldes do meu quarto, mas só meu. Meu e ninguém tasca...sem influências externas ou maternas, com pés alheios perambulando pra lá e pra cá. Sabe, eu queria ser bem franca. Assim, falar sem metáforas, por trás do panos... ser tão curta e grossa e..! Mas eu não consigo, porque além de tudo, quero ver algo que me instigue a lembrar, por mais amargo que seja, dessas lembranças minhas. Como eu sempre digo: Vida dura. Mas entendam por favor o que quero dizer com vida dura. Não no sentido físico, de suor, de trabalho, que isso eu realmente não sei o que é. Eu sou mimada, e não me agrada muito dizer isso, mas eu vejo que sou assim e isso só me trás prejuízos. Bem, a vida é dura psicologicamente. Esse sentido 'fisico' talvez tenha um pouco de influência. Sou uma adolescente de 18 anos, que não sabe o que é dar duro. Eu não sei viver. Até agora eu só vivi sonhos e fantasias. Deus, até quando isso? ' Porque me abandonaste
se sabias que eu não era Deus, se sabias que eu era fraco' . Drummond, amargo e belo.
Vou contar o meu domingo. Não costumo contar meus dias, mas eestou saturada de palavras que precisam ser transcritas. Bem, queria dizer, rapidamente, sem delongas, que apesar de tudo, eu sei que tenhos algumas qualidades. Eu fotografo bem. Posso escrever mal, ser mimada, densa, arruinada em mim mas, eu fotografo bem, ó meus senhores membros do júri. E foi isso que fiz hoje, hoje, no domingo, dia 18(?) de janeiro de 2009. Fomos (eu, a Kaline o Jeziel) até a Fazenda Ipanema. Um ' centro' histórico, patrimoni tombado do interior de São Paulo..um lugar onde construiam armas brancas para a guerra do paraguai. E é todo lindo, absurdamente encantador, velho, teias de aranha, ruínas, cachoeira e tudo o mais. Fizemos fotos lindas, ao estilo de Capitu. Olhos de cigana oblíqua e dissimulada numa mistura de O Fantasma da Ópera. Eis que depois postarei alguma obra fotográfica d eminha autoria desse nosso domingo tão agradável. É isso que me satisfaz entende... é um prazer que não tem explicação, vai além de qualquer sentimento alheio. É mágico. Orgasmo. Entendam, por favor, no significado mais puro e literário fotográfico.
Em geral foi isso. Nao vemos o tempo passar nemn sequer preocupamos com o 'mundo lá fora'. Porque é realmente um mundo lá fora. Aquilo é num lugar todo isolado, com casinhas antigas e abandonadas onde algumas pessoas moram. Infelizmente eu já fui etingida pela doença ' urbana' e não sobreviveria no meio do mato. Deus queria que numa próxima geração eu nasça em tempos remotos e deslumbre cada época arcaica que eu não vivi. Amém.
Abençoa minha câmera, meus dedos e meu olhar. Meus pensamentos e pouca inteligência. Minha vida, minhas decições, meus medos. Isso é sim, minha reza. Quem disse que eu não rezo? Meu pavil está cada vez mais curto...
... mas uma coisa eu digo e afirmo: eu fotografo bem.
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