sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Chamado de Horizonte

rostos se confundem
aos sons que fazem o sino
do meigo menino
da amiga e seu alaúde
tocam pela vida
suas canções sem
rimas, som nem amplitude
com seu jeito rude
de brincar pra não morrer
nasce outra criança
em todo amanhecer
vestida de vermelho
sem querer se ver
quebra teu espelho
mesmo sem entender
fica de joelhos
e começa a rir
vai criança doida
e voa já daqui
ta aí
aqui é perigoso, pra quem não sabe sorrir, sai daqui criança , É HORA DE PARTIR


Luiz Oliveira
Um poema que meu amigo fez para mim.

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