sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

É estranho esse sabor de não saber o que fazer da vida.
Descabelo-me com incertezas, mas é isso que escolhi.
O fascínio de não ser ninguém é o extasiante de se poder oscilar em outros corpos e personalidades. Os árcades bem que falavam: Carpe Diem. " Graças Marília Bela, Graças à minha Estrela". E isso atingiu-me de tão maneira que, inconscientemente, eu vivo num quarto escuro sem saber o que vai ser amanhã. Não creia que isso é deveras o sentido da vida. Aliás, qual é o sentido da vida? O que é a vida nisso tudo ? Mas foi o sentido que eu arranjei. Foi a falta de sentido que me fez ter esses completos devaneios.
Tudo cabe na palma da minha mão. Mas eu não quero tudo, é muito. É demais pra Ninguém.
Quero o mínimo extasiante. Quero o cheiro de perfume e um abraço bem forte, como antes que eu ainda não tinha perdido meu romantismo!

Um comentário:

Anônimo disse...

o que dizer nos comentarios?
nunca achei nada de original pra escrever em algum comentario, alias, nem costumo escrever comentarios..
bom, o que importa?
só queria dizer que eu gostei dos textos, nao li todos, mas gostei dos que eu li, principalmente o que eu esqueci o titulo, mas fala da perda, da perda de um amor, de um chinelo,enfim.
parabéns.