segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

No lago que voou

Eu já te contei da história do lago que tinha aqui?
Pois bem,havia um lago por aqui e havia patos nele.
Num certo dia,muito frio,o lago congelou de repente,congelando os patos juntos.
Os patos voaram levando o lago nos pés...
hoje ele deve estar em algum lugar na Georgia.

Ah,eu te contaria histórias de muitos e muitos lagos
e histórias de muitas e muitas ostras...
porque você é a minha ostra com um grão de areia dentro.

E foi assim,o primeiro dia,a primeira noite comendo pão de queijo e sentindo o cheiro doce do seu pescoço. O cabelo bagunçado. Como eu amo esse cabelo.
No mesmo dia,à tarde,fomos ao pinheiro. E ele me olhava tão esplendido,tão encantador e simples,e tinha um sorriso galanteador,singelo,único....que seus lábios refletiam um brilho lindo,mas nada exagerado,uma boca vermelha com o beijo me esperando.
Se há o amor,eu digo que não e complicado do jeito que eu pensava,nem precisa de mil maravilhas e mil conceitos para tentar defini-lo,porque o amor só é amor,assim como uma árvore é uma árvore e o meu abraço ferve de saudade.

O lago... O Lago dos cisnes : Tchaikovisky.

- Minha rainha
- Bunda Mole

Um comentário:

AHF Campos disse...

Linda.
Lindo esse texto, adorei sua sinceridade (tô sempre me repetindo né. Realmente adoro quando você detalha coisas da sua vida íntima, falando dos pinheiros, do pão de queijo e de orquestras. Recordou-me daqule texto tão belo que falava também dos pinheiros, de óculos retrô, de nazistas, agentes secretos e velhos na Praça da Sé. Parabéns. O Paulo é um cara de sorte!!

André. Ou seu, Humbert Lo