Eu já te contei da história do lago que tinha aqui?
Pois bem,havia um lago por aqui e havia patos nele.
Num certo dia,muito frio,o lago congelou de repente,congelando os patos juntos.
Os patos voaram levando o lago nos pés...
hoje ele deve estar em algum lugar na Georgia.
Ah,eu te contaria histórias de muitos e muitos lagos
e histórias de muitas e muitas ostras...
porque você é a minha ostra com um grão de areia dentro.
E foi assim,o primeiro dia,a primeira noite comendo pão de queijo e sentindo o cheiro doce do seu pescoço. O cabelo bagunçado. Como eu amo esse cabelo.
No mesmo dia,à tarde,fomos ao pinheiro. E ele me olhava tão esplendido,tão encantador e simples,e tinha um sorriso galanteador,singelo,único....que seus lábios refletiam um brilho lindo,mas nada exagerado,uma boca vermelha com o beijo me esperando.
Se há o amor,eu digo que não e complicado do jeito que eu pensava,nem precisa de mil maravilhas e mil conceitos para tentar defini-lo,porque o amor só é amor,assim como uma árvore é uma árvore e o meu abraço ferve de saudade.
O lago... O Lago dos cisnes : Tchaikovisky.
- Minha rainha
- Bunda Mole
Um comentário:
Linda.
Lindo esse texto, adorei sua sinceridade (tô sempre me repetindo né. Realmente adoro quando você detalha coisas da sua vida íntima, falando dos pinheiros, do pão de queijo e de orquestras. Recordou-me daqule texto tão belo que falava também dos pinheiros, de óculos retrô, de nazistas, agentes secretos e velhos na Praça da Sé. Parabéns. O Paulo é um cara de sorte!!
André. Ou seu, Humbert Lo
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