Choro,choro tanto no meu íntimo conturbado e saudosista.
Essa é a sinfonia que ele mais gostava,ou ainda gosta, E ouvíamos Tchaikovsky e Beethoven e Mozart,deitados sobre a cama dele.
Cinco meses,meus senhores. Não foram de todo tão intensos,mas foram simples e cativantes. Digno de um romance. Um conto de fadas. O príncipe e a princesa nos pinheiros iluminados com o sol do entardecer. O som desses violinos são deveras muito encantadores. Eu disse a ele que aindqa preferia a Nona e a Quinta...porque na verdade eu ainda não conhecia direito a Pastoral mas,posso ouvir agora,num pensamento mais amplo e passivo de que ela é reamente bonita,bem diferente da violência e tempestade das ouras.Um final. Foi um final feliz de alguma forma.
Foi,foi sim. Tinha que ser assim.
Não sei porque estou chorando,aos prantos mesmo,como se fosse tão triste. Mas não foi triste,meus senhores. Foi lindo,lindo lindo e ele me olhando com os olhos mais sinceros e bonictos que só ele tem e me olha. O abraço aconchegante com o cheiro do perfume que dei para ele. Mas estou chorando por que foi muito bom os cinco meses que vivemosjuntos,porque,lembrando assim,em flashes,vejo que minha vida com ele parecia um filme. E como todo filme ou romance que se preze,a mocinha não fica com o mocinho no final para dar um ar dramático e incômodo. Comovente.
Escrevo agora,em lembranças doces e digo,na minha angústia e medo de criança que ele me foi o maior dos homens (depois do meu pai,é claro). E é ainda,o mais doce e encanatdor,com seus gostos refinados,seus cílios grandes de homem e seu cavalheirismo sem igual.
Queria escrever um texto digno de lê-lo.
Paulo,perdoe-me. Tinha de ser assim ( ou não),mas meus pensamentos e atitudes não correspondiam com os seus e eu me sentia tão mal de não poder retribuir tão carinho e amor,mas ficava feliz de vê-lo feliz em me ver.
Guardo com imenso carinho nossos momentos e risadas e conversas.
Continuarei ouvindo a Pastoral e lembrarei-me de você. Apreciarei melhor cada nota do violino.
Aprecio cada sorriso seu,por você ser um menino tão maduro e belo.
Aprecio sua sinceridade e compreensão. Aprecio por gostar de mim tão infantil e ridícula que sou.
Beethoven - Pastoral.
Um comentário:
.... "Tinha que ser assim". Sem muitas palavras, pois nessa hora não temos muitas palavras, né.
Fica um enorme e enorme e enorme e enorme e enorme abraço,
Darling, I miss you
Cassie Olivier, mom amour
Maria de Fátima, essa mulher, que como tantas outras mereço ser feliz. Simplesmente feliz.
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