sexta-feira, 9 de maio de 2008

Vou dormir

As lágrimas no lenço
de quando se parte ou se fica
pára de súbito no rosto
e expõe a ferida
ferida
fe-ri-da

Minha querida,já se foi.
Fique aqui,sorria pra mim
Hey,você....você mesmo,
por favor,
não me deixe achar o contrário.

Acabou
Tenho que dormir.
Dormindo .
É,está frio e deito sozinha na minha cama
tossindo e tossindo num súbito de dor
a garganta rouca
o nariz gelado.

Um frio silencioso na noite silenciosa.

2 comentários:

AHF Campos disse...

Crescimento
-Perfil novo -poemas inspirados-fotografia engajada-quanta beleza, minha querida Cassie.
Seu blog está muito bem estruturado.
Quando ao poema, lí-o hoje, domingo, às 18:35h, e um pouco sem motivo, senti-me triste, triste e real.
Quantas vezes também não me deitei e fiquei a vagar por pensamentos e lágrimas de água e sal em domingos com Faustão na Tv.
Eu não gosto de domingos.
Abraços com calor e carinho num domingo mórbido.
I Miss You.

Francisco José(Se eu pudesse seria outra pessoa, e nome composto são muito belos)

Thiago Andrade disse...

As vezes a cama nos parece tão grande. Nossos pensamentos fazem com que nos percamos num imenso labirinto, onde confrontamos com a nossa racionalidade e nossas vontades. De quando em vez, me pego falando para as paredes. E hoje acredito que elas, talvez, saibam mais sobre mim que qualquer outro.
Adorei esse espaço.
Ah, atualizei meu blog, dá uma passadinha lá.
http://zapeando.zip.net

Bjoss