Ali quase perto
vejo sempre as árvores cheias
balançando com o vento
e é lindo tudo isso
porque não há, sequer, nenhum pensamento
que mistifique tudo
porque elas só são árvores e balançam com o vento
como diria Alberto Caeiro
e o sol deixa suas folhas douradas
verde dourado
amarelo ouro
verde das melancias
quase que um hino que eu conheço
Sempre as vejo das minhas janelas
que também não são secretas
e me levam pela manhã
pelo por do sol
pela noite infinita
azul bem escuro e poucas estrelas
desse céu.
Me acalmo e calo
pensando que é isso
tudo o que eu sempre quis.
Um comentário:
seus textos são doces feito pudim de leite moça;
assim como você.
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