sábado, 26 de setembro de 2009

Jogo meu cabelo pra lá e pra cá. Hoje estou me sentindo linda. Há algo de malvado em mim. Algo de coragem também. Não que coragem e maldade andassem juntos. Mas hoje, me vi tão grande e bela. Os olhos distorcem às vezes.
Jogo meu cabelo e faço caretas no espelho ouvindo um rock n roll, um solo delirante de guitarra. Estou selvagem. Dirijo sem medo nenhum pelas ruas escuras do interior.
Estou linda e decidida. Decidida por estar decidida de alguma coisa que eu não sei, mas eu sinto. E a matemática me bateu à porta. Matemática e realidade Estatísticas. Parece que falo comigo mesma, sozinha...
Tem que doer. Já dói. Tudo dóóói.. terrivelmente belo e poético. Que de poesia não tem nada. Quem sabe uns versinhos próprios.
Autos-versos, auto retrato, auto biografia, auto puta que pariu. (com entonação acentuadissima) Pu-ta que pa-riu.
Eu amo de paixão encontrar-me. É esse o ponto exacto. Pode não ser. Agora ta sendo. Preciso parar de gracinhas. Acordar pra vida. É minha vida. E eu faço o que eu quiser dela. Joãozinho, meu bem, estou morrendo sono e não paro de abri a boca. Joãozinho, meu querido, hoje eu tô que tô.
Eu vou. E eu vou ... e você fica.


fugindo com o fusca azul calcinha

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