quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Da praça aos olhos azuis

Para Daniela dos Santos





É que foi assim,os bancos fizeram-se em divã e o divã misturou-se na minha imaginação junto com o azulacinzentadodecéudedomingo dos seus olhos. Mas não era domingo,era ...quarta-feira. Como de costume...!Será que ela sabia que bala Sete Belo com Vinho não combinavam: Mentira. Achei a combinação perfeita. Mas tudo bem,a gente sempre se entende. Fica assim como não fica.

É que ela não gosta de aula de Literatura. E aí perde o tempo comigo na praça,bebendo,dizendo coisas que (como eu já disse a ela)me fazem parecer a mais boba e ridícula. Não,ela não me xinga,mas...a voz é tão doce e a sabedoria tão além que,é,é de se ficar quieto e ouvir.

Desculpem,mas vocês,ó meus senhores membros do júri não sabem que a minha amiga é um Anjo (e eu digo:é alado) . Ou seja,numa amizade angelical criamos asas ( não é de cera...quero uma de penas) e como tradição,tomamos aquele Dom Bosco em copinhos de plástico e canudo.


Um Anjo! Um Anjo!


Palmas e trombetas!





Não sei fazer poesia. Ou até sei,mas o momento não foi de poesia. Carta,dissertação,prosa..que seja. É,mas eu ,eu escrevi do mais profundo amor do meu coraçãozinho vinhesco e setebelesco.


Não vou falar seu nome(já falando no começo dessa o que quer que seja...).É estranho pronuciá-lo inteiro. Anjo já resume você muito bem.





Muto bem!


Muito bem!





Abraços carinhosos para você
cheeeioos de...de..peninhas das minhas asas.

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