Dentre milhares de projetos de vida para uma única vida,sinto que o meu projeto não condiz com nenhum outro,absolutamente em ponto nenhum.Minto,talvez em alguns.
Será que quando nascemos já temos algum projeto? E o nosso feito aos poucos? O que meus pais planejaram?
Em que momento?
A dúvida é entre o ser e o precisar. Sentir-se feliz.
A MINHA VIDA SEGUE OU PÁRA? Ela segue e eu paro?
O tempo. Corremos contra o tempo. O que é o tempo num raio de vida?
Perguntei-me hoje,ao vim embora para casa,o que vale a pena? Automaticamente falei-me,num súbito seguimento literário que sigo: "Tudo vale a pena se alma não é pequena".
O que é tudo? É relativo? Valer a pena vale em qualquer ocasião infeliz e dramática?
E seguindo esse trecho vi o quanto minha alma ainda é um ovo de codorna em processo embrionário. Num futuro próximo-distante de meu processo isso talvez se encaixe.
Pare por aqui. Deixe-me entrar em outro assunto.Volto depois,prometo.
Seguindo novamente linhas literárias (aos poucos dou-me conta disso),não sei,mas isso reflete muito em mim,em momentos que nunca antes pensaria eu que me fosse cair a fixa,mas...depois de uma breve frase em resposta de outra,toda uma lembrança,de nem um ano atrás,deixou-me feliz e impotente.
Ficou e acabou.Mas ficou,entende? Eu em alguém,alguma coisa em mim. Não me machuca tanto,mas queria tanto reviver tudo no mesmo sabor e temperatura.
" De tudo fica um pouco
Do meu medo
Do teu asco"
....
Eu fico em mim mesma desde que nasci. Não sei tomar decisões propícias para minha vida.
Mas o que quero é o que me deixa feliz em tentar,mesmo não conseguindo.
Nunca consegui. É ai que entra o meu porojeto de vida (sub)sobreposto em tantos outros.Isso tudo parece um jogo de mega sena,onde 1 em um milhão ganha milhões. E eu,em milhões de projetos de eu mesma,atrapalho-me. Sinceramente não sei se desenho ou se tomo capuccino!
E me é surreal tentar escolher alguma coisa.Antes eu tivesse apenas uma Cássia composta por uma única Cássia e seguisse um único caminho já traçado.
sábado, 26 de julho de 2008
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Vendaval /segue alegria depois
Gira mente
gira
em ciclo de desespero
-angústia - felicidade
Abre os olhos e vê que
...que,nem tudo é tão surreal
quanto parece
ou tudo é muito real
numa distorção mental de sonhos
psicológicos.
Bom?
Mau?
A vida segue
segue
e eu penso que posso pará-la no tempo
na minha nostalgia
mas ela segue
segue
e eu já estou velha
cadeira de balanço
tricô.
PÁRA.
Tenho 18 anos ainda.
Enganei-me!
"Enganei-me
Enganei-me
Paciência"
gira
em ciclo de desespero
-angústia - felicidade
Abre os olhos e vê que
...que,nem tudo é tão surreal
quanto parece
ou tudo é muito real
numa distorção mental de sonhos
psicológicos.
Bom?
Mau?
A vida segue
segue
e eu penso que posso pará-la no tempo
na minha nostalgia
mas ela segue
segue
e eu já estou velha
cadeira de balanço
tricô.
PÁRA.
Tenho 18 anos ainda.
Enganei-me!
"Enganei-me
Enganei-me
Paciência"
sexta-feira, 18 de julho de 2008
do Lat.amicu
Aos meus amigos,com angústia,alegria e saudade...
"Agora está tão longe,vê a linha do horizonte me distrai.Dos nossos planos é que tenho mais saudade,quando olhávamos juntos na mesma direção,aonde está você agora além de aqui dentro de mim?"
Já não aguento mais.A saudade,a vida,crescer...não aguento.Não.Não é possível.
Ah,meus queridos,quanta falta vocês me fazem. Meu coração dóóói.Dói tanto.
No fundo da alma e espírito,sinto que as nossas essências entreligam-se numa perfeição inexata de tempo e circunstância.
Meus amigos... outros eus em outros corpos. Fundimo-nos em pensamentos e lembranças.
Nada é mais o mesmo,mas somos os mesmos de pura amizade. As risadas,as cócegas,as músicas e dedilhadas,as bebidas...e os factos inesperados que fazem tudo dar certo,porque no final sempre dá certo. E o final? E nós? Que ficamos distantes e pensamos em envelhecermos juntos?
Já decidi...vou ter uma casinha no campo e levar todos os meus amigos. E então cantaremos e aprenderemos que sempre necessitamos do outro. Sempre.
Abracem-me. Todos. Todos.
Breve poema:
Um poema de amigo
é o amigo por si só
Amigo não é anjo
nem é irmão
Amigo é amigo
Anjo é anjo
e irmãos são chatos
Amigo é carne e alma
em outro corpo fundido
essencialmente no seu.
Que faço eu esperando a vida passar?
Espero pelo tempo que não chega
como se tudo caminhasse para o nada
e no meio do caminho descobrir que o que ja se andou foi pura ilusão.
I-lu-são.
Obrigada. Não espero.Eu tento convercer-me que tudo caminhan os conformes.
Preciso encontrar-me em mais pessoas.
Saturei-me de mim mesma ou perdi-me no nó da corda.
Encontro-me sim,dia-a-dia.
Aos meus amigos que não me deixam, mesmo eu crescendo numa oca.
Pedaço de mim em cada um.Resíduo - Chico mais Drummond.
Hoje eu me dei conta que preciso dos meus amigos,assim como preciso de mim.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Nadica de tempo do meu tempo pequeno
O tempo passa e pára.
Eu não paro. Estabilizo mentalmente a infância.
A adolescência. A vida...adulta.
Um tédio enriquecedor.
Passo num sopro infame.
E já não há mais o que escrever.
Eu não paro. Estabilizo mentalmente a infância.
A adolescência. A vida...adulta.
Um tédio enriquecedor.
Passo num sopro infame.
E já não há mais o que escrever.
domingo, 13 de julho de 2008
Do ponto desencontro
À menina do ponto de ônibus
Não mais vi. De súbito dei-me por isso.
Sequer alguma madeixa de seu cabelo sempre preso.
Nada,não vi por completa,nem sombra,nem vulto.
Tantas vezes acenando-me um olá-adeus quando me via.
E eis que de repente,numa luz celeste,seu sorriso entrava-me
na mais funda câmara escura do meu ser
e ilumanava-o numa velocidade inexplicável.
Não vi,nem escutei.
Todos os dias,meu Deus,esperando o ônibus
vendo os meninos jogarem bola na rua,
sentada no banco do ponto de ônibus,
eu,que na esperança despercebida de vê-la,
ficava inerte a qualquer movimento secundário,
livre de qualquer força superior que me tentasse esquecê-la.
Não a vi mais. Há semanas que a vi de noite
em meio a pessoas que sentavam em bancos na fente da casa
e meninas bincando na rua e carros passando
e eu com o olhar ansioso procurando alguém.
Era ela mesma,com o sorriso no rosto (embora eu tenha visto mais sombra do que cor)
a mão me acenando,a cabeçacompanhando-me.
Eu,num batimento cardíaco acelerado,rosa e quente nas bochechas
sorria toda acanhada
com as mãos nos bolsos da calça
feliz e perdida.
Era muita,muita alegria para três segundos apenas.
Três segundos para o resto do dia em perfeito êxtase memorial.
Aparece,menina.
Eu não espero mais o ônibus,mas te espero ainda com o sorriso no rosto.
Quem sabe não te vejo por aí,assim calma e misteriosa.
Aparece.
De alguém em saudade nunca antes sentida.
Uma saudade que não existe,porque às vezes acho que você é mentira.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Monroe fumaça
Ao meu amigo João Henrique
por termos uma sintonia única...
É recente ainda.
Mal te conheço assim como me conheço.
E é por esse pouco nos conhecermos
que muito temos o que falar
e nossa sintonia parece criar uma bolha
eu e você
(sem ser na sua fumaça de cereja cigarrética)
Monroe,King Cole,Nina Simone
e mais outros e outros de nossas épocas não vividas
Como se ressucitassemos de um nada orgasmático musical-fotográfico
e chorassemos e dançassemos lágrimas de rios nostálgicos.
E ficamos intactos no tempo
(como uma mosca no âmbar)
achando que o mundo no final das contas não passa de uma bola que gira
e que nos prende atoa na atmosfera
onde vivemos para satisfazer nossos prazeres mais fúteis e inúteis
( e vitais e sexuais e inocentes)
Quando a noite veio e vi você
tranquilo na rua
fumando
com sua camisa pólo
e a boina grande na cabeça
(que depois passou a ser minha)
resolvi,na minha noite,minha silenciosa noite
escrever estes versos de homenagem
(homenagem simples e pobre)
que tanto queriam sair de mim para você.
O sol se foi,a chuva desce numa velocidade constante de pingos no telhado
nossos braços vazios de outras pessoas
e nossa busca insesante por olhares que sejam a chave de nossas dúvidas.
O papel
O lápis
O cigarro
A Monroe em fumaça difundindo-se
em cada órgão vital de nosso sonho terrestre.
domingo, 6 de julho de 2008
Rebuscado
Hoje vou escrever sem compromisso.
Sem compromisso de ser alguém e muito menos de saber quem sou.
Não vou falar do canto dos passáros,nem que os pinheiros no final da tarde são a perfeita imagem do paraíso. Também não dizer que o meu tempo é mais curto que meu pavil.
Se eu for dizer algo,será de pessoas que eu nunca vi nem imagino que existam.
De pessoas que existem mas não podem saber se existem para os outros.Elas existem por si mesmas numa força maior da Natureza Mãe que nos cria e nos transforma.Pessoas esquecidas?
Crianças, jovens,alguém.
Eu vou falar de pessoas que não conheço.Mas eu não conheço ninguém.Eu desconheço todo o mundo. Portanto,falarei eu do mundo? O que sei eu do mundo?
Que ele é redondo e está esquentando. E o que sei eu de esquentar? Nada.
E o mundo,num sinal de perigo,estaria acabando? E em vários sinais? Acabou.
Cantar nas vozes de outras pessoas que nem sei se desejariam ser faladas pelos outros.
Os outros são imagens criadas na nossa mente de pessoas que pensamos que nos interessam.
Quem nos interessa a patir do momento que nós mesmos nos desinteressamos?
A procura por algo maior parece cada vez mais para a engrenagem do motor já gasto. A dúvida insana entre ser e existir.
A dúvida corroída de não saber o camimnho de volt,nem de ida.É parar entre ma ponte que se quebra.
Mas falarei,além de tudo o que ja falei,que eu não sei absolutamente o que é ter dúvida sobre a existência realista e modernirsta de nossos seres.
Fruto do meio.Que meio é esse? Há muitos meios em muitos mundos.
Quatro emes.
Que eu vou rezar.
Sem compromisso de ser alguém e muito menos de saber quem sou.
Não vou falar do canto dos passáros,nem que os pinheiros no final da tarde são a perfeita imagem do paraíso. Também não dizer que o meu tempo é mais curto que meu pavil.
Se eu for dizer algo,será de pessoas que eu nunca vi nem imagino que existam.
De pessoas que existem mas não podem saber se existem para os outros.Elas existem por si mesmas numa força maior da Natureza Mãe que nos cria e nos transforma.Pessoas esquecidas?
Crianças, jovens,alguém.
Eu vou falar de pessoas que não conheço.Mas eu não conheço ninguém.Eu desconheço todo o mundo. Portanto,falarei eu do mundo? O que sei eu do mundo?
Que ele é redondo e está esquentando. E o que sei eu de esquentar? Nada.
E o mundo,num sinal de perigo,estaria acabando? E em vários sinais? Acabou.
Cantar nas vozes de outras pessoas que nem sei se desejariam ser faladas pelos outros.
Os outros são imagens criadas na nossa mente de pessoas que pensamos que nos interessam.
Quem nos interessa a patir do momento que nós mesmos nos desinteressamos?
A procura por algo maior parece cada vez mais para a engrenagem do motor já gasto. A dúvida insana entre ser e existir.
A dúvida corroída de não saber o camimnho de volt,nem de ida.É parar entre ma ponte que se quebra.
Mas falarei,além de tudo o que ja falei,que eu não sei absolutamente o que é ter dúvida sobre a existência realista e modernirsta de nossos seres.
Fruto do meio.Que meio é esse? Há muitos meios em muitos mundos.
Quatro emes.
Que eu vou rezar.
sábado, 5 de julho de 2008
Negação amorosa imediata
"Às vezes te odeio por quase um segundo....depois te amo mais"
Não amo ninguém. Nunca amei ninguém que me fosse tão útil como me olhar no espelho.
Não amo ninguém. Nem amei alguém que tivesse tanto amor por mim quanto eu tinha sobrando.
Ninguém eu amei. Eu amei ninguém numa velocidade absurda de ódio entrelaçado.
Não amo ninguém. Nem repasso minha esterelidade intacta amorosa.
Não amo ninguém. Nem amei alguém que me amasse.
Não amei ninguém. Nem mesmo aquele que me amou intensamente.
Ninguém. Amei ninguém. Mas eu amei alguém.
Ninguém.
Nesse momento agora nesse instante momento imediato eu não amo ninguém.
Mas não culpo alguém por isso. Amar é amar e pronto. Não amo!
Amor.
Amém.
Assinar:
Postagens (Atom)