Senti-me hoje como uma formiga esmagada pelo vento,pelo tempo,por alguém...e esse alguém sou eu.
Pergunto-me:O que é solidão?
Perguntei-me num longo espaço de tempo: O que realmente vale a pena? O que realmente levaremos para outro lado?
Outra pessoa? Nosso amor próprio-egoísta-único? Levarei-me em experiências únicas. Experiêncas que poderiam ser intensas e outra que poderiam ser amenizadas. Mas já foi.
É que realmente a vida é um sopro de tempo. É ir sem querer ir nem querer ficar. Voltar para trás é covardia nostálgica.
Não há ninguém que eu vá encontrar? Confesso: Vivemos em espera (em busca) de um amor sublime e maior que qualquer outra coisa desse mundo surreal e denso. Porque já não me copleto mais. Até certo ponto sobrevivemos de nossas forças. Sobrevivo,(em questões inteiramente internas) de mim mesma. Absorvo-me em questão de minutos. Às vezes dias. E absorvo passivamente outras pessoas que passam por mim e que nem se quer encontrarei mais.
Olharam-me num olhar nunca antes penetrado.Pareceu atravessar meu cérebro todo e encontrar o outro lado. Tremi. Tremi mesmo que subiu-me um calor frio e ventoso. Olhei para trás...mas o olhar continuou seguindo em frente,intacto. Paralisado no meu.
Não sou apenas eu em um todo compactado. Mas sou outras pessoas. Há tantos olhares em mim. Há tantos perfumes,essências,arranhões,mãos.
Sinto-me sozinha mesmo assim. Preciso absorver o mundo inteiro e ainda assim não estarei saciada.
Solidão é você se alimentar de seu amor.
É estado nítido de que o frio é sempre frio sem uma lareira ao lado.
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