domingo, 3 de maio de 2009

Uma bigorna no meu peito: a saudade

Quero escrever...

Nada de idéias magníficas.
Só quero cantar meu Amor.

" E em seu louvor hei de espalhar meu canto"
Queria dizer-lhe, em poucas palavras (espero), que me faz brilhar inteiramente, quando me olha com os esses seus olhos meio aguados meio paraiso.
Nesse tempo que fico fora, fora de mim, de ti, de nós duas... sinto-me num vácuo profundo, onde não ouço nada. Mesmo que pudesse ouvir, numa ficção muito mal feita, eu ouviria pessoas e barulhos estranhos, mas não a sua voz. Ela estaria gritando dentro de mim até me sair luzes pela boca, olhos, nariz e ouvido e de repente estivesse com você, ouvindo seu suspiro na noite e acaraciando teu corpo macio, teus cabelos sedosos, tua boca vermelhinha como se estivesse bem quentinha num frio louco lá de fora. Porque eu adoro quando acordo e te pego me olhando para garantir que eu esteja bem, que meu sono seja o melhor, que o tempo pare... mas aí eu viro de lado de novo, com os olhos grudados, morrendo de sono depois de atender o celular, e volto a dormir, porque eu sei que está tudo bem, que você está do meu lado e eu do seu, e nada de ruim vai me acontecer, e nada de triste me ataca, como se você fosse meu anjo alado da proteção, desses que tem dias especiais e feriados, e eu rezo e peço pra Deus te colocar sempre perto de mim, e que me coloque sempre perto de você para eu sentir sempre seu calor perfumado, sua proteção tão boa que me deixa como um pintinho aquecido e acolhido e te colocando no meu colo quando sentisse qualquer incomodo, qualquer dor que te faça criança mimada e chorona.
Mas aí todo aquele vácuo me volta como uma realidade anormal, e o tempo é tão denso, as pessoas tão fumaça que não me tocam com gosto. Porque aí eu me mato dentro de livros e livros e poesias para melhorar minha saudade, mas aí tudo piora, porque nenhuma poesia é mais bonicta do que a nossa mesma, a nossa poesia não escrita, a nossa poesia pairando no ar entre São Paulo e essa cidadezinha que você habita, que eu haitei, que nós habitamos. E eu pareço que fico muito mais pesada, porque meu caminhar é lento no tempo mais lento ainda, a saudade me cai como uma bigorna de duas toneladas, ou um piano, como nesses desenhos animados antigos. E dentro de mim tudo fica oscilando, tudo fica agitado, me vem um nó que começa no meu apêncide, que até parece ter alguma utilidade, porque todo seu amor me afeta, e vai até a garganta e entala e entala e me sufoca, e eu quero chorar, eu quero chorar muito como se eu fosse amenizar essa saudade, esse tempo que ficaremos sem nos ver, sem nos tocar, sem cheirar teus cabelos. Aí eu me sinto tão fraca, mas você me pega no colo, me abraça e me beija e me diz que também sente saudade, que também vê o tempo passar leeento... l ee ee e n to.
Tudo lento. Minha digestão lenta, minha mente lenta. Minhas lágrimas até param no rosto, porque o tempo judia de mim, o tempo é meu inimigo e me deixa padecendo numa ilha que nem minha é eu não tenho direito algum, nem sobre minha própria pessoa, nem sobre minha própria saudade, nem mesmo de você, mocinha. Mas eu resisto, passo noites a fio sentindo no ar uma leve brisa quente que sai de você, percorre quilômetros e quilômetros e por incrível que pareça, chega atemim, meio mole meio cansada, já acabando. Mas não acaba, por que eu volto, eu volto com os olhos muito abertos, vendo cada faixa na estrada, quase contando quantas me separam de você, que quase me fazem apaga-las ou passar um aspirador para diminiur essa distãncia.
Mas eu choro de novo, não por tristeza imensa, um pouco sim, eu confesso, mas primeiramente porque você me faz muito bem,, porque você é surreal de linda e às vezes chego a pensar que você não existe, que todos os sorrisos qe você me deu foi um sonho, mas é verdade, né? Você é real sim, pelo menos no fundo eu sei, no fundo tem uma bonequinha sua me cutucando e falando: Hei, é claro que sou real, sua otária.
É claro que ela é real. Ela é minha mais real felicidade do mundo inteiro do tamanho do universo duas vezes mais. O meu Amor.
O M EU AMOR
Entrego uma flor para ela. Entrego-me . Entrega-me a mim. Entregamo-nos ...tudo isso num tom musical só nosso. Tudo isso numa pintura Apenas Nossa.

2 comentários:

Karine de Andrade disse...

Entrego-me a ti,nesse amor verdadeiro e real...Eu existo e existo pra você e você pra mim!
Te amo!

ahfcampos@gmail.com disse...

Ahhhhhh. Minha Queria
Quanta saudade.... Olha a coisa tá quente hein: olha só a referência: "Ela estaria gritando dentro de mim até me sair luzes pela boca, olhos, nariz e ouvido e de repente estivesse com você".
Meu anjo, desculpa a sumida, mas é que a net tava uma merda lá em casa e só agora tó podendo voltar aos blogs.

Te Adoro, mil vezes.
Saudades. C.A.D.E.