sábado, 20 de novembro de 2010

Cartas Tombadas - IV

Ah! Mariinha, se você soubesse o quanto meu coraçãozinho está machucado. O quanto eu continuo achando essa vida tão absurda, essa perda constante das coisas que dói eternamente, nunca apaga, nunca.
Queria você e o Lulu aqui do meu lado, a solidão é muita. A casa está vazia e me pego pensando em bobagens. Muitas bobagens de doer danadamente o peito. Tudo dói, Marri. Inclusive essa sua falta.

Estou triste, muito triste. Nada que me faça pensar o contrário. Nem uma faísca de memória boa do pôr-do-sol que eu vi hoje. Nada. A vida é nada. Nem sonho.

Lágrimas

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