sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Pernas pra que te quero

O que é felicidade? O que são momentos eternos de pura felicidade?
Ninguém sabe. Apenas sentimos. Ninguém sabe ao certo,racionalmente como isso se explica,pois são intensos que vêm numa velocidade enorme e toma conta e... impossível definir. Posso passar talvez 20% do que seja,mas a minha intensidade de orgasmo de alegria pode ser diferente de qualquer outra,embora tenha sido um orgasmo coletivo,no sentido de felicidade mesmo,e não no sentudo sexual da palavra. Usei-a apenas para expressar-me,já que não teria outra ao alcance de ORGASMO de felicidade.
Uma coisa,porém,eu digo: Pernas pra que te quero.Olhos e sentidos e uma noite.
Sinto-me incomodada de pensar que alguém não pode correr e sentir o vento batendo no rosto por não ter pernas.Felizes aquelas que a possuem...!
A felicidade está você,ai ó,na mente. Mente que controla tudo. Tudo mesmo. Depende de você,exclusivamente de você a felicidade.
Corra,cante,dance,brinque e deite para olhar estrelas.Pode parecer meio clichê,mas isso realmente (comprovado pessoalmente) é muito ....inesplicável. E nada,nada mesmo pode tirar isso de você:de imaginar,de poder ser livre e correr.São nessas horas que descobrimos que não somos inúteis e tristes,pois nem mesmo um momento triste ocorrido pode abalar a intensidade de alegria. É nessas horas que não precisamos pensar em aborrecimentos e contas de matemática e violência e corrupção e amores não correspondidos e zilhões de coisas que ficam martelando lá no fundo,na consciência.É nessas horas que o ser humano é humano e pode sentir-se uma pessoa,que é capaz de tudo.Porque eu sei que o ser humano é capaz de qualquer coisa.
Correr é correr mesmo;de suar e ficar com a respiração ofegante,e tirar a blusa e jogar em qualquer canto e correr e correr e cantar pulando sílabas...
Na verdade fazia tempo que eu não corria. Quando se tem tanta coisa pra fazer não tem tempo pra nada.O tempo é tão corrido que nem correr se pode mais.
O fato é que a alegria é incontável.Não sei porque procuramos ela distante sendo que ela em nós mesmos.
E os meus textos são sempre escritos ou quando eu estou muito feliz ou muito encabulada.
Aliás,nem textos são..mas são alguma coisa.
Já não basta minhas dissertações na escola,cheia de regras e língua culta.
FELIZ...FELIZ...FELIZ!

DE TUDO AO MEU AMOR SEREI ATENTOO...

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